Rosas que murcham
Um diário que todos vão se identificar.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Vivência
Vivenciei várias brigas, discussões, apanhei inúmeras vezes sem ter feito absolutamente nada. Cresci no meu mundo á parte. Sozinha , mas por incrível que possa parecer me achava feliz .
E na verdade eu era feliz.
feliz por ter sáude, por ser perfeita e por ter a certeza que tudo passa.
E passou, virei adolescente e esta sim foi uma fase complicada.
Não tinha estrutura familiar alguma e de certa forma queria fazer "coisas" que afetassem minha mãe de alguma maneira, queria puni-la pelo amor que não me deu. E assim comecei a pegar dinheiro dentro de casa. Depois fui pegando do banco, dos meus irmãos, até que um dia me vi abrindo a bolsa da minha dentista pra pegar 10,00 reais para comprar chocolates.
Ai, eu parei, e tive um grande desespero. Um sentimento de inferioridade terrível e uma vontade de me curar.
E com muito esforço, coragem consegui me livrar deste vicio terrível de pegar o que não nos pertence.
E passei grande parte da minha adolescência me punindo por isso.
E na verdade eu era feliz.
feliz por ter sáude, por ser perfeita e por ter a certeza que tudo passa.
E passou, virei adolescente e esta sim foi uma fase complicada.
Não tinha estrutura familiar alguma e de certa forma queria fazer "coisas" que afetassem minha mãe de alguma maneira, queria puni-la pelo amor que não me deu. E assim comecei a pegar dinheiro dentro de casa. Depois fui pegando do banco, dos meus irmãos, até que um dia me vi abrindo a bolsa da minha dentista pra pegar 10,00 reais para comprar chocolates.
Ai, eu parei, e tive um grande desespero. Um sentimento de inferioridade terrível e uma vontade de me curar.
E com muito esforço, coragem consegui me livrar deste vicio terrível de pegar o que não nos pertence.
E passei grande parte da minha adolescência me punindo por isso.
Infância
Minha infância não foi das mais fáceis, minha mãe quando ficou grávida de mim já tinha 42 anos de idade e mais 4 filhos. Ela não aceitou a gravidez e por isso fui rejeitada dentro do útero materno. Quando nasci, ela me escondia, não tinha coragem de dizer que eu era sua filha, dizia que eu era sua neta, filha da minha irmã mais velha que já tinha 19 anos.
Cresci vendo esta cena se repetir várias vezes.
Então fui me tornando uma criança triste e carente, dividindo meu pequenino espaço com meu irmão que com 18 anos já era dependente químico.
Era sozinha pra tudo, pra brincar, ir a escola , conversar e etc...
Me sentia um peixe fora d'agua .
Não me lembro de uma boa conversa com mamãe, só tapas, xingamentos e ofensas.
Não me lembro de sua companhia me levando a escola, ia sempre só.
Não me lembro de um Eu te amo,ou você é especial, só castigos.
Meu pai era caminhoneiro e vivia a viajar Brasil a fora e no pouco tempo que ele ficava em casa era cuidando do meu irmão ou afogando as mágoas na bebida.
Cresci vendo esta cena se repetir várias vezes.
Então fui me tornando uma criança triste e carente, dividindo meu pequenino espaço com meu irmão que com 18 anos já era dependente químico.
Era sozinha pra tudo, pra brincar, ir a escola , conversar e etc...
Me sentia um peixe fora d'agua .
Não me lembro de uma boa conversa com mamãe, só tapas, xingamentos e ofensas.
Não me lembro de sua companhia me levando a escola, ia sempre só.
Não me lembro de um Eu te amo,ou você é especial, só castigos.
Meu pai era caminhoneiro e vivia a viajar Brasil a fora e no pouco tempo que ele ficava em casa era cuidando do meu irmão ou afogando as mágoas na bebida.
Primeira lembrança
Papai havia bebido muito e começou uma briga super violenta com mamãe.
Eu estava no quarto e resolvi ir até a sala, pois estava com muito medo.
Quando cheguei ouvia xingamentos e ofensas , minha mãe disse que meu pai era covarde e então ele foi até o quarto, pegou uma arma e apontou sobre sua cabeça dizendo que ele provaria a ela quem era covarde .
E eu com uma força indeterminável fui até ele tomei o revolver calibre 38 de suas mãos e corri para o quintal com a arma engatilhada , furei um buraco na terra e joguei aquela "coisa" que eu nem sabia o que era e enterrei.
Minha mãe desesperada veio até a mim, e eu mais uma vez com uma sabedoria disse a ela que havia enterrado a arma.
Neste dia comecei a entender o que era a vida e que eu já fazia parte dela.
Eu estava no quarto e resolvi ir até a sala, pois estava com muito medo.
Quando cheguei ouvia xingamentos e ofensas , minha mãe disse que meu pai era covarde e então ele foi até o quarto, pegou uma arma e apontou sobre sua cabeça dizendo que ele provaria a ela quem era covarde .
E eu com uma força indeterminável fui até ele tomei o revolver calibre 38 de suas mãos e corri para o quintal com a arma engatilhada , furei um buraco na terra e joguei aquela "coisa" que eu nem sabia o que era e enterrei.
Minha mãe desesperada veio até a mim, e eu mais uma vez com uma sabedoria disse a ela que havia enterrado a arma.
Neste dia comecei a entender o que era a vida e que eu já fazia parte dela.
segunda-feira, 28 de março de 2011
Começando:
Hoje nasce uma linda menina, pele branquinha como a neve, olhos castanhos e um sentimento de felicidade por ter vindo ao mundo.
Que será ela?
Sua vida, seus ideais, seus sofrimentos...
Acompanhe e logo saberá...
Que será ela?
Sua vida, seus ideais, seus sofrimentos...
Acompanhe e logo saberá...
Boas vindas
Boas vindas a todos os interessados em um blog totalmente diferente, na verdade um diário que todos vão se identificar. Beijo Grande.
Erika
Erika
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